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29 de ago de 2016 |
às 12:19
“Um lugar onde o visitante pode comer o Museu”. Assim o antropólogo e curador, Raul Lody, define o Museu da Gastronomia Baiana (MGBA), inaugurado pelo Senac há 10 anos, no complexo do Pelourinho. No dia 23 de agosto, o seminário, que celebrou o tema ““Águas de Comer: peixes, mariscos e crustáceos da Bahia”, marcou a comemoração do aniversário, reunindo acadêmicos, nutrólogos, gastrônomos e amantes da boa mesa. O evento culminou no lançamento de livro homônimo ao seminário -o terceiro lançado pelo Museu- e abertura de exposição sobre a trajetória do MGBA, que permanece aberta ao público no complexo.
Depois do dendê e da farinha, foi a vez dos frutos que vêm do mar virarem tema de livro, editado pela Editora Senac São Paulo. É uma coletânea de artigos, abordando temas como aspectos nutricionais do marisco e histórias de pescadores, assinados por Daniela Castro, jornalista e pesquisadora de gastronomia; Elmo Alves, instrutor do Senac; Ícaro da Silva, estudioso de alimentação e nutrição; Odilon Braga, professor de Gastronomia; Miguel Accioly, especialista em oceanografia biológica; Lilian Andrade, nutricionista doutoranda em Nutrição e Saúde, entre outros.
“O MGBA é um projeto de qualidade e empoderamento que funciona há 10 anos, preservando o patrimônio alimentar nos seus diferentes aspectos: culinários, históricos e econômicos”, declarou o curador do MGBA, ressaltando que o museu baiano é o único na América Latina dedicado à gastronomia.
APERITIVO PARA A LEITURA - Os painéis do seminário tiveram como tema os artigos do livro. Entre tantas curiosidades que envolvem as riquezas do mar, a geografa e bióloga Jussara Rêgo falou da diferença de sabores dos mariscos de acordo com a região. “Os sabores são distintos a depender do ponto da costa brasileira onde estão os mariscos. O polvo dos recifes de Boipeba, por exemplo, é diferente do molusco de outros lugares”, comentou.
Já a nutricionista Lilian Andrade desmitificou algumas questões nutricionais que envolvem o peixe. “Uma das vantagens de consumir o peixe é a sua melhor digestibilidade, entretanto não existem só peixes de carne branca como se pensa”, disse. Já o professor Odilon Braga abriu espaço para apresentações de trabalhos de alunos da área, que falaram sobre o processo de preparo dos catados de marisco de Valença, a criação dos caranguejos Uça, entre outros temas.