Com o tema "Raízes de Comer: biodiversidade, nutrição e gastronomia", o XI Seminário de Gastronomia do Museu da Gastronomia Baiana (MGBA), realizado pelo Senac-BA, no dia 23 de agosto, reuniu cerca de 200 pessoas entre profissionais, estudantes e apaixonados por culinária. O encontro, que já se tornou cativo na agenda anual da instituição, aconteceu no Tetro Sesc Senac Pelourinho, sob a coordenação do antropólogo e curador do MGBA, Raul Lody. 

A abertura do evento foi feita pela diretora regional do Senac-BA, Marina Almeida, que destacou o seminário como uma oportunidade multidisciplinar, que contempla os vários aspectos, tanto científico, quanto cultural, sobre o significado que as raízes têm na mesa do baiano. “A ideia de trazer esse assunto para o público foi provocar uma discussão moderna sobre a utilização e valorização das nossas raízes”, comentou a diretora.

Da mandioca ao inhame, o rol de assuntos discutidos foi amplo. Na área científica, a mestre em botânica, Katia Borges, trouxe para a pauta o olhar botânico sobre raízes e caules, tirando dúvidas de nomenclatura e explicando de maneira acadêmica o que chega à mesa das pessoas. Já na parte prática, o chef de cozinha, formado pelo Senac-BA, Rodrigo Castro, ressaltou que é dever o cozinheiro dar valor ao conteúdo regional e criar uma cultura de preservação da identidade gastronômica local.

Para quem não pode conferir o evento esse ano, o seminário voltará em 2018 para sua 12º edição, com novo tema. Até lá o Museu da Gastronomia Baiana está aberto ao público, de segunda a sábado, das 09h às 17h.