Um museu serve para guardar, mas não apenas guardar; serve também para mostrar, não apenas mostrar. Ele quer emocionar. Porque o museu é o lugar dos nossos encontros. Encontros com pessoas, com culturas, com costumes e com e com diferenças.
O museu informa, mas não apenas informa, ele educa. O museu constrói elos entre as pessoas e a sua história, e entre outras histórias. O museu também constrói novos olhares, amplia sentimentos, mostra que o mundo é muito maior.
O museu é um universo em cada frase, em cada fotografia, em cada sonoridade, que traz o valor do reconhecimento e da gratidão pela cultura. E, por tudo isto, ele é vivo, e tem sentimentos.
Hoje, quando se vive este evento do incêndio do Museu Nacional do Rio de Janeiro, com 200 anos, e com o 5ª maior acervo do mundo, vive-se a perda de um pedaço da nossa história, da nossa memória, de um lado bom desse Brasil que não poderá ser mais recuperável.
Assim, o Museu da Gastronomia Baiana se solidariza com todos os que fazem existir o Museu Nacional, e com os museólogos de todo o Brasil.
Os nossos sentimentos.