“Vinte e quatro de dezembro
Meia noite deu sinal,
Rompe aurora a primavera
Hoje é noite de Natal.”
(poesia popular)
Entre as festas populares brasileiras, sem dúvida, aquelas que fazem o ciclo natalino, emocionam as pessoas que experimentam manifestações de teatro, dança, cortejo, música e gastronomia, revivendo histórias, fatos e personagens que traduzem o nascimento do Menino Deus.
Além do olhar artístico sobre os presépios há o olhar devocional, expressando significados sagrados anualmente lembrados no ritual de armar presépios em locais especialmente escolhidos.
Ainda árvores, árvores de Natal, são verdadeiras instalações que valorizam a natureza, o verde, que são complementadas com enfeites multicoloridos velas e luzes.
Às mesas cardápios na sua maioria, vindos de Portugal, constando de frutas secas ou cozidas como as castanhas; assados de porco, peru, cabrito e galinha; doces, destacando-se as rabanadas, indispensáveis nas ceias da noite de 24 para 25 de dezembro.
Os doces no tempo do ciclo natalino estão nas mesas em variados cardápios com o aproveitamento das nossas frutas tropicais em muitas receitas e ainda os bolos, tortas, pastéis, pães doces e muitas outras deliciosas opções.
Nos cardápios do Natal indispensáveis são as rabadas, conhecidas também como fatias douradas e fatias de parida. As rabanadas são preparadas com pão, ovos, açúcar, sal, leite de vaca, canela e óleo.
As fatias de pão são embebidas no leite açucarado e depois são envoltas nas gemas e em seguida seguem para a fritura, retirando-se a gordura excedente. Depois são pulverizadas com açúcar e canela. Este preparo tem destaque na mesa baiana do Natal.
Raul Lody